Prog
Em boa verdade pouco ou nada conhecia sobre rock progressivo antes de conhecer um bom amigo que me revelou um maravilhoso mundo novo através de discos como "Selling England by the pound", "Foxtrot", "Nursery Crime" e sobretudo "The lamb lies down on Broadway", todos dos Genesis.
Como o caminho se faz caminhando, rapidamente descobri outras bandas, outros sons: bandas clássicas do Prog, como os Camel, e outras descendentes da cena progressiva-psicadélica dos anos 60 e 70, como os Porcupine Tree. Hoje sou apaixonado por discos "progressivos", sou fascinado pela sua suave complexidade, pelo virtuosismo musical que se sobrepõe a qualquer moda de circunstância. O Prog resiste à tentação comercial e por isso é hoje - nas suas múltiplas variantes e subgéneros - um dos últimos bastiões da música erudita. Provam-no os últimos dois discos de Steven Wilson, "The raven that refused to sing and other stories" e "Hand.Cannot.Erase".
É verdade que o Prog é um género de nicho. Para a maioria de nós ouvi-lo requer treino e paciência, esforço e dedicação. Outros interpretam-no intuitivamente, sentem-no como a banda sonora dos seus dias, tão natural como a sua respiração. Creio que me divido entre os dois grupos de "progressivos"; por vezes custa-me muito entrar em discos dos Pink Floyd mas sinto a guitarra de Andrew Latimer como um género de bater do meu próprio coração.
Latimer, para quem não sabe, é a figura central dos eternos Camel, a banda de "Single Factor", "Rajaz" e "The snow goose". Este último disco, de 1975, conta sem palavras a história homónima escrita em livro por Paul Gallico entre 1940 e 1941. Trata-se muito provavelmente do disco Prog que mais ouvi e oiço, um género de espelho de alma de que não sou capaz de me libertar, como Narciso do espelho de água em que se viu aprisionado.
Fica a sugestão para o fim-de-semana.
Como o caminho se faz caminhando, rapidamente descobri outras bandas, outros sons: bandas clássicas do Prog, como os Camel, e outras descendentes da cena progressiva-psicadélica dos anos 60 e 70, como os Porcupine Tree. Hoje sou apaixonado por discos "progressivos", sou fascinado pela sua suave complexidade, pelo virtuosismo musical que se sobrepõe a qualquer moda de circunstância. O Prog resiste à tentação comercial e por isso é hoje - nas suas múltiplas variantes e subgéneros - um dos últimos bastiões da música erudita. Provam-no os últimos dois discos de Steven Wilson, "The raven that refused to sing and other stories" e "Hand.Cannot.Erase".
É verdade que o Prog é um género de nicho. Para a maioria de nós ouvi-lo requer treino e paciência, esforço e dedicação. Outros interpretam-no intuitivamente, sentem-no como a banda sonora dos seus dias, tão natural como a sua respiração. Creio que me divido entre os dois grupos de "progressivos"; por vezes custa-me muito entrar em discos dos Pink Floyd mas sinto a guitarra de Andrew Latimer como um género de bater do meu próprio coração.
Latimer, para quem não sabe, é a figura central dos eternos Camel, a banda de "Single Factor", "Rajaz" e "The snow goose". Este último disco, de 1975, conta sem palavras a história homónima escrita em livro por Paul Gallico entre 1940 e 1941. Trata-se muito provavelmente do disco Prog que mais ouvi e oiço, um género de espelho de alma de que não sou capaz de me libertar, como Narciso do espelho de água em que se viu aprisionado.
Fica a sugestão para o fim-de-semana.
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