Dêem-nos transparência
João Miguel Tavares não se cansa de pedir coisas aos outros. Há um ano, por altura do 10 de Junho, pedia que nos dessem "algo em que acreditar". Agora pede "datas", "estudos" e "alguma coisa a que nos agarrar". O articulista sente-se só e vazio, está visto. Há ajuda especializada à qual pode recorrer, não há que ter medo de o assumir e concretizar.
Eu não quero "datas". Não quero uma promessa de "data do pico da infecção", ou de "data para o fim das medidas de excepção". Prefiro transparência a falsas expectativas, sobretudo quando independentemente de "estudos" há em toda esta circunstância uma enorme quantidade de elementos novos que tornam especialmente complexa e arriscada qualquer previsão de retorno ao antigo-normal. Se ninguém sabe ao certo quando terminarão as medidas de excepção, então preparemos essa realidade. Se a previsão é não existir previsão, estejamos pelo menos conscientes disso.
Tanto liberalismo, tanto pragmatismo, mas quando a coisa aperta o que o status quo - de que JMT é inquestionavelmente parte - pede é paninhos quentes e caldos de galinha. Que os tome, mas que não se meta no caminho de quem não deveria ter tempo a perder com declarações e previsões que certamente cairiam no anedotário da infecção, ao lado das de Trump, Bolsonaro e André Ventura.
Eu não quero "datas". Não quero uma promessa de "data do pico da infecção", ou de "data para o fim das medidas de excepção". Prefiro transparência a falsas expectativas, sobretudo quando independentemente de "estudos" há em toda esta circunstância uma enorme quantidade de elementos novos que tornam especialmente complexa e arriscada qualquer previsão de retorno ao antigo-normal. Se ninguém sabe ao certo quando terminarão as medidas de excepção, então preparemos essa realidade. Se a previsão é não existir previsão, estejamos pelo menos conscientes disso.
Tanto liberalismo, tanto pragmatismo, mas quando a coisa aperta o que o status quo - de que JMT é inquestionavelmente parte - pede é paninhos quentes e caldos de galinha. Que os tome, mas que não se meta no caminho de quem não deveria ter tempo a perder com declarações e previsões que certamente cairiam no anedotário da infecção, ao lado das de Trump, Bolsonaro e André Ventura.
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